Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 52
Filtrar
1.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 26(4): 353-359, out.-dez. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1056199

RESUMO

ABSTRACT We compared the effect of gait training on treadmill versus deep water on balance and gait in 12 ischemic stroke chronic survivors randomly sorted to the Pool or Treadmill Groups. Berg Scale (BBS) and timed up and go test (TUG) were applied before and after the interventions. Just one person applied all tests and she was blinded for the aims of the study. Surface EMG of the paretic and non-paretic (NP) side muscles were recorded during walking on a treadmill. Three 100-ms epochs were extracted from the EMG related to gait phases: weight acceptance; propulsion; and pre-strike. For each epoch, we calculated the RMS of the EMG signal. Participants did gait training for 9 weeks (3 times/week, 40 minutes/session). The Pool group did the deep-water walking with a swimming belt. The Treadmill group walked on the treadmill at the maximum speed they could stand. The Manova group compared the effect of training, group, side, muscles, and gait phase into the EMG. Anova was used to test the effect of training, group side, and gait phase into BBS, TUG and EMG variables. Pool and Treadmill had increased balance and agility. The highest EMG RMS occurred at the paretic side, for the Treadmill and after training. The mm. tibialis anterior, gastrocnemius lateralis, vastus lateralis, and biceps femoris presented the highest RMS for the NP side; while for mm. rectus femoris and semitendinosus, the paretic side presented the highest RMS. Thus, the both types of exercise lead to similar functional adaptations with different muscular activations during walking.


RESUMO Comparamos o efeito do treinamento de marcha em esteira versus piscina no equilíbrio e na marcha em 12 sobreviventes crônicos de AVC isquêmico separados aleatoriamente nos grupos piscina ou esteira. A escala de Berg (EEB) e timed up and go test (TUG) foram aplicados antes e após as intervenções. A EMG de superfície dos músculos do lado parético e não parético foi registrada na caminhada em esteira. Três janelas de 100 ms foram extraídas da EMG relacionada às fases da marcha: aceitação de peso; propulsão; e pré-contato do pé. Para cada fase, calculou-se o RMS do sinal EMG. Os participantes treinaram 9 semanas (3 vezes/semana, 40 minutos/sessão). O grupo piscina fez marcha na água com cinto de natação. O grupo esteira fez treinamento de marcha na na velocidade máxima confortável. A Manova comparou o efeito do treinamento, grupo, lado, músculos e fase da marcha na EMG. A Anova testou o efeito do treinamento, lado do grupo e fase da marcha nas variáveis BBS, TUG e EMG. Os grupos piscina e esteira aumentaram o equilíbrio e a agilidade. O maior EMG RMS ocorreu no lado parético, no grupo esteira e após o treinamento. Os músculos: tibial anterior, gastrocnêmio lateral, vasto lateral e bíceps femoral apresentaram o maior RMS para o lado não parético; enquanto para os músculos reto femoral e semitendíneo, o lado parético apresentou o maior RMS. Assim, os dois tipos de exercício levaram a adaptações funcionais semelhantes com diferentes ativações musculares durante a caminhada.


RESUMEN Se comparó el efecto del entrenamiento de la marcha en cinta de correr y en piscina en el equilibrio y la marcha de 12 sobrevivientes crónicos de accidente cerebrovascular isquémico, quienes fueron clasificados aleatoriamente en los grupos piscina o cinta de correr. Se aplicaron la Escala de Equilibrio de Berg (BBS) y la Timed up and go test (TUG) antes y después de las intervenciones. Solo una persona aplicó todas las pruebas con evaluación ciega para los objetivos del estudio. Se registró la EMG de superficie de los músculos laterales paréticos y no paréticos durante la caminata en la cinta. Se extrajeron tres momentos de 100 ms de la EMG relacionadas con las etapas de la marcha: aceptación de peso; propulsión; y precontacto del pie. Para cada momento, se calculó el RMS de la señal EMG. Los participantes realizaron entrenamientos de marcha durante 9 semanas (3 veces/semana, 40 minutos/sesión). El grupo piscina caminó con un cinturón de natación. El grupo cinta de correr caminó en la cinta a la velocidad máxima confortable. Utilizando la Manova se comparó el efecto del entrenamiento, el grupo, los músculos laterales y la fase de la marcha en la EMG. Con la ANOVA se probó el efecto del entrenamiento, el lado grupal y la fase de marcha en las variables BBS, TUG y EMG. El equilibrio y la agilidad aumentaron en ambos grupos. El EMG RMS más alto ocurrió en el lado parético del grupo cinta de correr y después del entrenamiento. Los músculos tibial anterior, gastrocnemio lateral, vasto lateral y bíceps femoral presentaron el RMS más alto en el lado no parético; mientras que en los músculos recto femoral y semitendinoso, el lado parético presentó el RMS más alto. Por lo tanto, los dos tipos de ejercicio conducen a adaptaciones funcionales similares con diferentes activaciones musculares durante la marcha.

2.
Rev. bras. med. esporte ; 24(3): 178-181, May-June 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-959057

RESUMO

ABSTRACT Introduction: Propulsive force in swimming, represented through impulse, is related to performance. However, since the as different biomechanical parameters contribute to impulse generation, coaches have a difficult task when seeking for performance improvement. Objective: Identify the main components involved in impulse generation in the front crawl stroke. Methods: Fourteen swimmers underwent a 10-second all-out fully tethered swimming test. The following parameters were obtained from the force-time curve: minimum force, peak force, mean force, time to peak force, rate of force development and stroke duration. This stage was followed by a principal component analysis. Results: The principal component analysis showed that component 1, predominantly kinetic, was composed of peak force, mean force and rate of force development, and accounted for 49.25% of total impulse variation, while component 2, predominantly temporal, composed of minimum force, stroke duration, and time to peak force, represented 26.43%. Conclusion: Kinetic parameters (peak force, mean force, and rate of force development) are more closely associated with impulse augmentation and, hypothetically, with non-tethered swimming performance. Level of Evidence II; Diagnostic studies - Investigating a diagnostic test.


RESUMO Introdução: A força propulsora na natação, representada através do impulso, está relacionada ao desempenho. Entretanto, já que diferentes parâmetros biomecânicos contribuem para a geração do impulso, os treinadores têm uma difícil tarefa ao buscarem a melhora do desempenho. Objetivos: Identificar os principais componentes envolvidos na geração do impulso na braçada do nado crawl. Métodos: Catorze nadadores foram submetidos ao teste de nado estacionário, totalmente all-out, com duração de 10 segundos. Os parâmetros de força mínima, força máxima, força média, tempo para força máxima, taxa de desenvolvimento da força e a duração da braçada foram obtidos a partir da curva força-tempo e, depois, foi realizada uma análise do componente principal. Resultados: A análise do componente principal revelou que o componente 1, predominantemente cinético, era composto pelos parâmetros de força máxima, força média e taxa de desenvolvimento da força e contava com 49,25% da variação total do impulso, enquanto que o componente 2, predominantemente temporal, composto pelos parâmetros de força mínima, duração da braçada e tempo para força máxima, representava 26,43%. Conclusão: Os parâmetros cinéticos (força máxima, força média e taxa de desenvolvimento de força) estão mais associados ao aumento do impulso e, hipoteticamente, ao desempenho no nado não estacionário. Nível de Evidência II; Estudos diagnósticos - Investigação de um exame para diagnóstico.


RESUMEN Introducción: La fuerza propulsora en la natación, representada a través del impulso, está relacionada al desempeño. Entretanto, ya que diferentes parámetros biomecánicos contribuyen para la generación del impulso, los entrenadores tienen una difícil tarea al buscar la mejora del desempeño. Objetivos: Identificar los principales componentes involucrados en la generación del impulso en la brazada del nado crawl. Métodos: Catorce nadadores fueron sometidos al test de nado estacionario, totalmente all-out, con duración de 10 segundos. Los parámetros de fuerza mínima, fuerza máxima, fuerza promedio, tiempo para fuerza máxima, tasa de desarrollo de la fuerza y la duración de la brazada fueron obtenidos a partir de la curva fuerza-tiempo y, después, fue realizado un análisis del componente principal. Resultados: El análisis del componente principal reveló que el componente 1, predominantemente cinético, era compuesto por los parámetros de fuerza máxima, fuerza promedio y tasa de desarrollo de la fuerza y contaba con 49,25% de la variación total del impulso, mientras que el componente 2, predominantemente temporal, compuesto por los parámetros de fuerza mínima, duración de la brazada y tiempo para fuerza máxima, representaba 26,43%. Conclusión: Los parámetros cinéticos (fuerza máxima, fuerza promedio y tasa de desarrollo de fuerza) están más asociados al aumento del impulso e, hipotéticamente, al desempeño en el nado no estacionario. Nivel de Evidencia II; Estudios diagnósticos - Investigación de un examen para diagnóstico.

3.
Rev. bras. med. esporte ; 24(3): 230-233, May-June 2018. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-959058

RESUMO

ABSTRACT Introduction: The best strategy for improving knee extensor power, a major functional capacity indicator in older adults, is power training. Nonetheless, the training intensity required to induce optimal gains is yet to be found. Objective: Our purpose was to compare knee extensor peak power responses between low, moderate, and high intensity load conditions (30%, 50% and 70% of 1RM). Methods: Thirteen sedentary elderly women performed six knee extensions in each load condition, calculating knee extensor mechanical work/power output and knee extension peak angular velocity. Results: No difference in peak power was found between the high (207.0 ± 68.1 W) and moderate (206.1 ± 71.6 W) load conditions (p = 0.994), and both had higher values (p ≤0.004) than the low intensity condition (135.6 ± 56.3 W). Conclusion: Moderate load at 50% of 1RM appears to be the preferred strategy for inducing knee extensor power output because in contrast with the high intensity condition, the moderate load yielded higher angular peak velocity, which is also a functional indicator. Level of Evidence ll; Therapeutic studies - Investigating treatment results.


RESUMO Introdução: A melhor estratégia para melhorar a potência dos extensores do joelho, principal indicador da capacidade funcional em idosos, é o treinamento de força. No entanto, a intensidade do treinamento exigida para induzir a maiores benefícios ainda não é conhecida. Objetivo: Nosso objetivo consistiu em comparar as respostas de potência máxima dos extensores do joelho entre as condições de carga baixa, moderada e de alta intensidade (30%, 50% e 70% de uma repetição máxima). Métodos: Treze mulheres idosas sedentárias realizaram seis extensões de joelho em cada condição de carga, sendo calculado o trabalho mecânico/débito de força e a velocidade angular máxima (ou pico) dos extensores do joelho. Resultados: Não houve diferença significativa na potência máxima entre as condições de carga alta ((207,0 ± 68,1 W) e moderada (206,1 ± 71,6 W) (p = 0,994), e ambas apresentaram valores maiores (p ≤ 0,004) do que a condição de baixa intensidade (135,6 ± 56,3 W). Conclusão: A carga moderada a 50% de 1RM parece ser a estratégia preferida para induzir o débito de força dos extensores do joelho, uma vez que quando comparada com a condição de alta intensidade, a carga moderada apresentou um pico de velocidade angular maior, o que também é um indicador funcional. Nível de Evidência II; Estudos terapêuticos - Investigação dos resultados do tratamento.


RESUMEN Introducción: La mejor estrategia para mejorar la potencia de los extensores de la rodilla, principal indicador de la capacidad funcional en personas de la tercera edad, es el entrenamiento de fuerza. Sin embargo, la intensidad del entrenamiento exigida para inducir a mayores beneficios aún no es conocida. Objetivo: Nuestro objetivo consistió en comparar las respuestas de potencia máxima de los extensores de la rodilla entre las condiciones de carga baja, moderada y de alta intensidad (30%, 50% y 70% de una repetición máxima). Métodos: Trece mujeres de la tercera edad sedentarias realizaron seis extensiones de rodilla en cada condición de carga, siendo calculado el trabajo mecánico/débito de fuerza y la velocidad angular máxima (o pico) de los extensores de la rodilla. Resultados: No hubo diferencia significativa en la potencia máxima entre las condiciones de carga alta ((207,0 ± 68,1 W) y moderada (206,1 ± 71,6 W) (p = 0,994), y ambas presentaron valores mayores (p ≤ 0,004) que la condición de baja intensidad (135,6 ± 56,3 W). Conclusión: La carga moderada a 50% de 1RM parece ser la estrategia preferida para inducir el débito de fuerza de los extensores de la rodilla, dado que cuando comparada con la condición de alta intensidad, la carga moderada presentó un pico de velocidad angular mayor, lo que también es un indicador funcional. Nivel de Evidencia II; Estudios terapéuticos - Investigación de los resultados del tratamiento.

4.
Rev. bras. med. esporte ; 22(3): 172-175, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-787690

RESUMO

RESUMO Introdução: Kinesio Taping é uma técnica realizada com aplicação de fitas elásticas sobre a pele, que se propõe a produzir determinados efeitos com fins de prevenção e tratamento das lesões musculoesqueléticas. No entanto, os meios pelos quais tais efeitos ocorrem continuam sendo investigados e discutidos, principalmente no que diz respeito à utilização no campo da reabilitação e do esporte. Objetivo: Analisar a relação da atividade eletromiográfica encontrada nos músculos vasto lateral (VL) e vasto medial (VM) em duas condições: sem aplicação de Kinesio Taping (GnKT) e com aplicação de Kinesio Taping (GKT) em uma população saudável, com experiência em treinamento de força. Métodos: Dezoito sujeitos do sexo masculino (idade: 28,1 ± 6,9 anos; massa corporal: 85,5 ± 8,3 kg; estatura: 179,5 ± 6,9 cm; comprimento de membro inferior: 97,0 ± 4,2 cm) realizaram o exercício de meio-agachamento livre, com velocidade controlada, sem e com aplicação de Kinesio Taping. A relação foi verificada pela proporção de magnitude de ativação (VM/VL), utilizando-se os valores de root mean square (RMS). A sequência para realização dos exercícios nas condições mencionadas foi randomizada e balanceada. Resultados: Os valores encontrados para a razão VM/VL na situação GnKT foram de 83,96 ± 5,79% para VM e 84,13 ± 7,16% para VL. Já na situação GKT, 84,55 ± 16,97% para VM e 80,53 ± 9,20% para VL. Não foram observadas diferenças significativas nos valores de RMS para a relação VM/VL submetidos a aplicação de Kinesio Taping. Conclusão: A aplicação de Kinesio Taping não demonstrou influenciar a relação da atividade eletromiográfica entre os músculos vasto lateral e vasto medial durante a execução do exercício de meio-agachamento.


ABSTRACT Introduction: Kinesio Taping is a technique carried out with application of elastic tapes on the skin, which is intended to produce certain effects on prevention and treatment of musculoskeletal injuries. However, the means by which these effects occur are still being investigated and discussed, particularly with regard to rehabilitation and sport. Objective: To analyze the relationship of the electromyographic activity found in the vastus lateralis (VL) and vastus medialis (VM) muscles on two conditions: without the application of Kinesio Taping (GnKT) and with the application of Kinesio Taping (GKT) in a healthy population with experience in strength training. Methods: Eighteen male subjects (age: 28.1 ± 6.9 years, body mass: 85.5 ± 8.3 kg, height: 179.5 ± 6.9 cm, length of lower limb: 97.0 ± 4.2 cm) performed the exercise of free half-squat with controlled speed with and without applying Kinesio Taping. The relationship was verified by the ratio of activation magnitude (VM/VL) using the root mean square (RMS). The sequence for the exercises under such conditions was randomized and balanced. Results: The values for the ratio VM/VL in the GnKT situation were 83.96 ± 5.79% for VM and 84.13 ± 7.16% for VL. In the GKT situation, 84.55 ± 16.97% for VM and 80.53 ± 9.20% for VL. No significant differences were observed in RMS values for the VM/VL ratio when the Kinesio Taping was applied. Conclusion: The application of Kinesio Taping did not affect the electromyographic ratio between the vastus lateralis and vastus medialis muscles during the half-squat exercise.


RESUMEN Introducción: Kinesio Taping es una técnica realizada con aplicación de cintas elásticas sobre la piel, que se propone producir determinados efectos con fines de prevención y tratamiento de las lesiones musculoesqueléticas. Sin embargo, los medios por los que tales efectos ocurren continúan siendo investigados e discutidos, principalmente en lo que refiere al uso en el campo de la rehabilitación y del deporte. Objetivo: Analizar la relación de la actividad electromiográfica encontrada en los músculos vasto lateral (VL) y vasto medial (VM) en dos condiciones: sin aplicación de Kinesio Taping (GnKT) y con aplicación de Kinesio Taping (GKT) en una población saludable, con experiencia en entrenamiento de fuerza. Métodos: Dieciocho sujetos del sexo masculino (edad: 28,1 ± 6,9 años; masa corporal: 85,5 ± 8,3 kg; estatura: 179,5 ± 6,9 cm; longitud de miembro inferior: 97,0 ± 4,2 cm) realizaron el ejercicio de medio agachamiento libre, con velocidad controlada, sin y con aplicación de Kinesio Taping. La relación fue verificada por la proporción de magnitud de activación (VM/VL), utilizándose los valores de root mean square (RMS). La secuencia para realización de los ejercicios en las condiciones mencionadas fue aleatorizada y balanceada. Resultados: Los valores encontrados para la razón VM/VL en la situación GnKT fueron de 83,96 ± 5,79% para VM y 84,13 ± 7,16% para VL. Ya en la situación GKT, 84,55 ± 16,97% para VM y 80,53 ± 9,20% para VL. No fueron observadas diferencias significativas en los valores de RMS para la relación VM/VL sometidos a la aplicación de Kinesio Taping. Conclusión: La aplicación de Kinesio Taping no demostró influenciar la relación de la actividad electromiográfica entre los músculos vasto lateral y vasto medial durante la ejecución del ejercicio de medio agachamiento.

5.
Rev. bras. med. esporte ; 22(3): 182-185, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-787692

RESUMO

ABSTRACT Introduction: The interest in minimalist and barefoot running is growing continuously. However, there is no data on how many runners drop out during this process. Objective: To describe the adhesion and dropout rates of a six-month instructed training program based on barefoot and minimalist footwear running. Methods: Thirty-four recreational runners participated in the study: 20 runners started the race training barefoot, while 14 runners were involved in training with minimalist footwear. Adhesion to intervention programs was evaluated through training spreadsheets and recording attendance at training sessions, while dropouts were evaluated at the end of training. A questionnaire was sent to participants who dropped out of the training, to obtain information related on why they had abandoned it. Results: Considering all participants (n=34), 41.2% of the runners completed six months with reduced plantar protection; 70% of all dropouts occurred in barefoot training; the main reasons for leaving the training were injury/pain (40%) and lack of time/suitable place for training (40%); and the majority of dropouts (50%) occurred in the first month of training. Barefoot training (n=20) showed 70% dropouts, 57.1% of them due to lack of time/suitable place for training; and 71.4% of the dropouts occurred in the first month of the intervention. The training with minimalist footwear (n=14) had fewer dropouts (42.9%) than the barefoot training, all of them due to injury/pain; 50% of them occurred in the third month of intervention. Conclusion: Dropouts usually occur at the beginning of training. Training involving barefoot running has more dropouts than training with minimalist footwear. Intervention programs lasting six months based on minimalist footwear/barefoot seems to have similar adhesion to other supervised exercise programs. The main reasons for dropping out are injury/pain and lack of time/suitable place to run.


RESUMO Introdução: O interesse acerca da corrida minimalista e descalça cresce continuamente. Contudo, não há dados sobre a evasão de corredores nesse processo. Objetivo: Descrever a adesão e a evasão de um programa de seis meses de treinamento instruído baseado na corrida descalça e em calçados minimalistas. Métodos: Trinta e quarto corredores recreacionais participaram do estudo: 20 corredores iniciaram o treinamento de corrida com os pés descalços, enquanto 14 se envolveram no treinamento com calçado minimalista. A adesão aos programas de intervenção foi verificada por intermédio de planilhas de treinamento e controle de presença nas sessões de treino, enquanto a evasão foi avaliada ao término do treinamento. Um questionário foi enviado aos participantes que saíram do treinamento, obtendo-se informações relacionadas ao abandono das intervenções. Resultados: Considerando-se todos os participantes (n = 34), 41,2% dos corredores finalizaram os seis meses de treinamento com proteção plantar reduzida; 70% das evasões ocorreram no treinamento descalço; as principais razões para abandonar o treinamento foram lesão/dor (40%) e ausência de tempo/local apropriado para o treinamento (40%) e a maioria das desistências (50%) ocorreu no primeiro mês de treinamento. O treinamento descalço (n = 20) apresentou 70% de evasão, sendo 57,1% devido à ausência de tempo/local apropriado para o treinamento; 71,4% da evasão ocorreu no primeiro mês de intervenção. O treinamento de corrida com calçado minimalista (n = 14) apresentou menor evasão (42,9%) que o treinamento descalço, sendo todas devido à lesão ou dor; 50% delas ocorreram no terceiro mês de intervenção. Conclusão: A evasão em geral ocorre no início do treinamento. A corrida descalça apresenta mais evasão do que a corrida com calçado minimalista. Os programas de intervenção que duram seis meses, baseados em calçado minimalista/pés descalços parecem ter adesão similar à de outros programas dirigidos de exercício. Os principais motivos para o abandono são lesão e dor e falta de tempo/local adequado para correr.


RESUMEN Introducción: El interés en la carrera minimalista y descalza crece continuamente. Sin embargo, no hay datos sobre la evasión de practicantes durante el proceso. Objetivo: Describir la adhesión y evasión de un programa de seis meses de entrenamiento instruido de carrera descalza y con calzado minimalista. Métodos: Treinta y cuatro corredores recreativos participaron en el estudio: 20 corredores comenzaron el entrenamiento en pies descalzos, mientras 14 hicieron el entrenamiento con el calzado minimalista. La adhesión a los programas de intervención se verificó a través de hojas de cálculo y control de la presencia en las sesiones de entrenamiento, mientras la evasión se evaluó al final del entrenamiento. Se envió un cuestionario a los participantes que abandonaron el entrenamiento para la obtención de información relacionada con el abandono de las intervenciones. Resultados: De todos los participantes (n = 34), el 41,2% de los corredores han completado seis meses de entrenamiento con protección plantar reducida; 70% de evasión se produjo en el entrenamiento descalzo; las principales razones para abandonar el entrenamiento fueron: lesión/dolor (40%) y la falta de tiempo/lugar adecuado para el entrenamiento (40%); la mayoría de abandonos (50%) ocurrieron en el primer mes de entrenamiento. El entrenamiento descalzo (n = 20) mostró 70% de evasión, con 57,1% debido a la falta de tiempo/lugar adecuado para entrenamiento; 71,4% de la evasión se produjo en el primer mes de la intervención. La carrera con el calzado minimalista (n = 14) mostró evasión más baja (42,9%) que el entrenamiento descalzo, todos los casos debiéndose a lesión o dolor; 50% de ellos se produjo en el tercer mes de la intervención. Conclusión: El abandono por lo general ocurre al comienzo del entrenamiento. La carrera descalza presenta más evasión que la carrera con calzado minimalista. Los programas de intervención con duración de seis meses y en base a carrera minimalista/descalza parecen que tienen evasión similar a otros programas de ejercicios supervisados. Las principales razones para el abandono son las lesiones y el dolor y la falta de tiempo y/o lugar adecuado para la carrera.

6.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 30(2): 271-277, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-787969

RESUMO

Resumo Uma variedade de disfunções congênitas pediátricas demonstra que deformidades do pé interferem na capacidade de locomoção. No entanto, há em muitas vezes incertezas sobre os seus reais efeitos mecânicos. O pé torto congênito é um exemplo de uma disfunção pouco conhecida no que diz respeito as suas influências na locomoção de crianças. Desta forma, uma melhor compreensão da marcha destas crianças pode auxiliar no melhor no direcionamento de futuras ações na tentativa de minimizar ou corrigir tais possíveis desequilíbrios. O objetivo da pesquisa foi analisar parâmetros cinéticos e cinemáticos da marcha de crianças com pé torto congênito unilateral e bilateral submetidas a tratamento cirúrgico. Artigo Científico Original Observacional. O protocolo consistiu da investigação da marcha em velocidade auto-selecionada, com identificação de parâmetros em forças de reação do solo vertical e antero-posterior, além de parâmetros angulares do tornozelo e do joelho. Testes estatísticos não-paramétricos foram utilizados na análise dos resultados. As crianças com pé torto mostraram maiores desequilíbrios nos parâmetros investigados, com ênfase para as diferenças entre o grupo de pé torto unilateral e controle. Nesta comparação, no início da fase de apoio, foram encontradas maior primeiro pico da força vertical e alterações angulares do joelho e tornozelo; no médio apoio, foram observados aumento da flexão do joelho e dorsiflexão do tornozelo, além de menor magnitude da força vertical; na fase de propulsão foram encontrados menores valores na força antero-posterior e no segundo pico da força vertical, além de menor flexão plantar. Crianças com pé torto unilateral apresentam maiores desequilíbrios em parâmetros biomecânicos da marcha em comparação com crianças acometidas bilateralmente. As alterações encontradas nos parâmetros da marcha no presente estudo podem contribuir nas compreensões dos desequilíbrios e fornecer informações para entender os movimentos dos membros inferiores durante a marcha em crianças pé torto.(AU)


Abstract A variety of congenital pediatric disorders have demonstrated that foot deformities interfere in locomotion ability. However, there are uncertainties about the mechanical effects of this deformity. Quantitative gait analysis allows the measurement and assessment of walking biomechanics, which facilitates the recommendation of treatment alternatives. The purpose of this investigation was to analyze gait parameters in unilateral and bilateral clubfoot children after operative therapy. Observational Original Scientific Article. The protocol consisted of self-selected speed gait investigation with parameter identification in vertical and antero-posterior ground reaction forces and ankle and knee angles. Non-parametric statistics tests were used in analysis of the results. Children with clubfoot showed larger imbalances in parameters with an emphasis towards the greatest differences occurring between unilateral clubfoot group and controls. For initial stance phase, we found higher first vertical force peak and knee and ankle angular alterations. For midstance, we observed more knee flexion and ankle dorsiflexion, and less vertical force. For propulsion phase, there were smaller values in antero-posterior force, second vertical force peak and plantarflexion. Unilateral clubfoot presents more imbalances in gait biomechanical parameters compared with bilateral clubfoot children. The alterations in gait parameters in this study help to understand the imbalances and provide information to understand the lower extremity movements during gait in clubfoot children.(AU)


Assuntos
Humanos , Criança , Fenômenos Biomecânicos , Marcha , Pé Torto
7.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 30(1): 71-77, jan.-mar. 2016. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-782128

RESUMO

Abstract The cross is a key skill in Male Artistic Gymnastics rings routines. However, few researches were found about this skill. There is knowledge about the forces needed to perform the cross, or about muscles activation, separately. The aim of this paper was to accomplish a comprehensive research about the biomechanics of cross on rings, in order to obtain a descriptive model about this skill. Therefore, the currently Olympic champion on rings event volunteered in this research. He performed three crosses with the usual apparatus in his training gym. The measurement methods were combined: One digital video camera, one strain gauge in each cable and surface electromyography of nine right shoulder muscles were used. Statistical analyses were performed by parametric and non parametric tests and descriptive statistics. Symmetry values were calculated for shoulder angles and cables of right and left side. Coefficient of variation of muscle activation and co contraction were verified. Within gymnast variability was calculated using biological coefficient of variation (BCV), discretely for kinematic measures. Low variability values of shoulder angles and cable forces were verified and low values of asymmetry as well. Muscle activation varied according to muscle function, while co-contraction values were different among trials. These results pointed out the characteristics of the cross performed by an elite gymnast. Knowledge about the characteristics of cross can inform coaches, practitioners and clinicians how a successful skill should be presented.


Resumo O crucifixo é uma habilidade essencial na prova das argolas na Ginástica Artística Masculina. Entretanto, poucas pesquisas foram encontradas sobre esta habilidade. Há conhecimento sobre as forças necessárias para a realização do crucifixo, ou sobre a ativação muscular, isoladamente. O objetivo deste artigo foi realizar uma pesquisa abrangente sobre a biomecânica do crucifixo nas argolas, de forma e obter um modelo descritivo desta habilidade. Para isto, o atual campeão olímpico na prova de argolas foi voluntário desta pesquisa. Ele realizou três crucifixos em seu ginásio e com os aparelhos habituais. Foram combinados os métodos de mensuração: uma câmera de vídeo digital, uma célula de carga acoplada em cada cabo das argolas e eletromiografia de superfície em nove músculos do ombro direito. Os resultados foram comparados por testes paramétricos, não paramétricos e estatística descritiva. Valores de simetria foram calculados para os ângulos dos ombros e forças nos cabos direito e esquerdo. Coeficientes de variação de ativação muscular e cocontração também foram verificados. A variabilidade entre as tentativas foi calculada com a utilização do coeficiente biológico de variação (BCV), para as medidas discretas de cinemática. São descritos os ângulos dos ombros e forças nos cabos direito e esquerdo, como também a ativação muscular. Houve pequena variância entre as tentativas nos valores de cinemática e dinâmica, como também nos valores de simetria. A ativação muscular variou conforme a função muscular, enquanto os valores de cocontração foram diferentes entre as tentativas. Estes resultados distinguem as características do crucifixo realizado por um ginasta de nível elite. O conhecimento sobre as características do crucifixo podem informar técnicos, ginastas e profissionais da área da saúde sobre como esta habilidade deve ser apresentada em alto nível.


Assuntos
Humanos , Masculino , Esportes , Força Muscular , Ginástica , Fenômenos Biomecânicos , Desempenho Atlético
8.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 30(1): 97-107, jan.-mar. 2016. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-782127

RESUMO

Abstract The table vault is an event of male and female Artistics Gymnastics. Although it can be performed in a variety of rotations and body positions in different phases, it can be separated in three groups: handspring, Yurchenko and Tsukahara. It is believed that kinematic variables of vault may vary according to group of vault or gymnast body position, but few studies compares the real differences among the three groups of vaults, comparing and describing the variables in different phases. Vault kinematic variables could be diversifying according to the approach or position of the vaulting, but little has been studied about the biomechanical differences, comparing and describing behaviours at different stages. The aim of this study was to organize critical, objective and to systematize the most relevant kinematic variables to performance on vaulting. A Meta analysis over the basis Pubmed, Sport Discus and Web of Science were performed about this issue. From the selected references, we described and analyzed the kinematics of the table vault. Vault can be characterized in seven phases of analysis. Most of the studies are descriptive, and some do not descript all phases. Differences among vault variables according to group vaults, technical level and gender were analysed only in recent studies. There still gaps of knowledge about kinematic variables of table vault, in order to provide comprehensive information about all possibilities of vaults in this gymnastic event. It is concluded that kinematic variables of table vault depends upon vault group and may be considered to the improvement of technical performance. More researches are needed to approach the coaching interface with biomechanics applicable knowledge.


Resumo O salto sobre a mesa é uma prova da ginástica artística, tanto no setor masculino quanto no setor feminino. Embora existam inúmeras combinações para a realização de um salto, podemos separá-los em três grupos: reversões, Yurchenko e Tsukahara. Acredita-se que as variáveis cinemáticas do salto podem variar de acordo com o tipo de abordagem ou posição corporal do ginasta, porem pouco se têm estudado acerca das reais diferenças entre os três grupos de saltos, comparando-os e descrevendo os comportamentos em diferentes fases. Assim, o objetivo deste estudo foi organizar de maneira crítica, objetiva e sistemática as variáveis cinemáticas mais relevantes para o performance no salto sobre a mesa. Foi realizada uma meta-análise nas bases de dados Pubmed, Sport Discus and Web of Science sobre o assunto. A partir das referências bibliográficas resultantes, foi descrita e analisada a cinemática do salto sobre a mesa. O salto foi caracterizado em sete fases de análise. A maior parte dos estudos é descritiva, e alguns não abordam todas as fases. As diferenças entre as variáveis dos saltos de acordo com os grupos de saltos, nível técnico e gênero foram analisadas somente em estudos mais recentes. Ainda há lacunas na pesquisa sobre as variáveis cinemáticas do salto sobre a mesa, para fornecer informação abrangente sobre as possibilidades de saltos neste aparelho da ginástica artística. Concluiu-se que as variáveis cinemáticas do salto sobre a mesa dependem do tipo de salto e devem ser consideradas para a melhora da performance técnica. Mais pesquisas são necessárias para que uma interface entre o conhecimento da biomecânica e a aplicação prática seja abrangente ao técnico de ginástica.


Assuntos
Humanos , Esportes , Fenômenos Biomecânicos , Desempenho Atlético , Ginástica
9.
Rev. bras. med. esporte ; 21(6): 421-424, Nov.-Dec. 2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-768273

RESUMO

Introduction: Measuring knee extensors' power in elderly population is crucial but not accessible to everyone. Objective: To provide a method to calculate knee extensors' power in a conventional knee extension machine. Method: Thirteen sedentary elderly women (69.3±4.1 years) performed six knee extensions as fast as possible. Kinematic data, an anthropometric model and Newtonian mechanics was used to write movement equations that allowed calculating knee extensors' power and work. The reliability was assessed by variables' coefficient of variation, intraclass correlation coefficient and standard measurement error. Results: Knee extensors' peak power and work values obtained were in agreement with the literature. We found high intraclass ICC values for both variables (93% and 97%, respectively) and low normalized SEM (10.13% and 2.09%, respectively). Conclusion: We provided an inexpensive method to assess a major physical dysfunction indicator in older adults which can also be used to evaluate the progression of an intervention.


Introdução: Avaliar a potência de extensão de joelhos na população idosa é crucial, porém não acessível a todos. Objetivo: Propor um método para calcular a potência de extensão de joelhos em uma cadeira extensora convencional. Métodos: Treze idosas sedentárias (69.3±4.1 anos) realizaram seis extensões de joelho na maior velocidade possível. Dados cinemáticos, um modelo antropométrico e mecânica Newtoniana foram aplicados para elaborar as equações do movimento que permitiram o cálculo do trabalho e da potência de extensão de joelhos. A confiabilidade foi avaliada pelo coeficiente de variação, pelo coeficiente de correlação intra-classe e pelo erro padrão de medida. Resultados: Os valores do trabalho e do pico de potência de extensão de joelhos encontrados corroboram com os relatados na literatura. Foi encontrado uma alta correlação intra-classe para ambas variáveis (97% e 93%, respectivamente) e baixo erro padrão de medida (2.09% e 10.13%, respectivamente). Conclusão: Foi proposto um método acessível para avaliar o principal indicador de disfunção física de idosos, que pode ser utilizado igualmente para o acompanhamento dos resultados de uma intervenção.


Introducción: Evaluar el poder de la extensión de rodilla en los ancianos es fundamental, pero no es asequible para todos. Objetivo: Desarrollar un método para calcular la potencia de la extensión de rodilla en una extensión convencional pierna. Métodos: Trece mujeres mayores sedentarias (69,3 ± 4,1 años) realizaron seis extensiones de rodilla con la mayor velocidad posible. Datos cinemáticos, un modelo antropométrico y la mecánica newtoniana fueron aplicados para derivar las ecuaciones de movimiento que permitieron el cálculo del trabajo y la potencia de la extensión de rodilla. La fiabilidad se evaluó mediante el coeficiente de variación, el coeficiente de correlación intraclase y el nivel de error de medición. Resultados: Los valores encontrados para el trabajo y la potencia máxima en la extensión de rodillas corroboran con los reportados en la literatura. Un alto ICC para ambas variables fue encontrado (97% y 93%, respectivamente) y un bajo EPM (2,09% y 10,13%, respectivamente). Conclusión: Se demostró un método económico para evaluar el indicador primario de la disfunción física en los ancianos, que puede ser utilizado tanto para el monitoreo de la disfunción como para la intervención.

10.
Rev. bras. med. esporte ; 21(1): 8-11, Jan-Feb/2015. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-741893

RESUMO

INTRODUÇÃO: a entorse em inversão do tornozelo, uma das lesões mais comuns do esporte, muitas vezes ocorre na fase final de um treino ou competição. Mesmo sabendo que a entorse é multifatorial, tal característica gera a hipótese que a fadiga muscular possa ser um fator predisponente para o desenvolvimento da lesão. OBJETIVO: a presente investigação propõe o estudo da resposta reflexa dos músculos fibular curto e longo em condições de fadiga. MÉTODOS: participaram do estudo 10 voluntárias do sexo feminino, sem histórico de entorse do tornozelo, fisicamente ativas. Utilizou-se uma plataforma simuladora da entorse em inversão do tornozelo, na qual ambos os pés das voluntárias foram fixados e somente abaixo do fixador do pé direito encontrava-se um transdutor de força. Para a indução da fadiga, inicialmente foi registrada a contração isométrica voluntária máxima (CIVM) em eversão. Durante a indução, as voluntárias foram orientadas a manter 70% da CIVM. No momento em que a força aplicada era menor que 60% da CIVM o protocolo era interrompido e as voluntárias imediatamente posicionadas sobre a plataforma simuladora. Antes e após a fadiga foram realizadas 10 simulações da entorse em ambos os tornozelos, de forma aleatória, e simultaneamente, o sinal eletromiográfico foi registrado. A análise, no domínio do tempo, contemplou o estudo da latência e da amplitude do sinal. RESULTADOS: após a fadiga não houve alteração da latência, no entanto, ocorreu uma redução da amplitude do sinal. A queda da amplitude do sinal pode ser considerada uma resposta ao processo de fadiga. Esse decréscimo é um indicativo da diminuição da capacidade de recrutamento das unidades motoras decorrentes das alterações do input neural que chega ao músculo. CONCLUSÃO: a fadiga muscular diminui a amplitude da resposta dos músculos eversores após a entorse do tornozelo. .


INTRODUCTION: inversion ankle sprain is one of the most common sports injuries and it often occurs in the final phase of a training or competition. Although sprain is multifactorial, this characteristic leads to the hypothesis that muscle fatigue can be a predisposing factor to injury. OBJECTIVE: the present study was set to investigate the neuromuscular response of the fibularis brevis and longus in conditions of fatigue. METHODS: the study included 10 physically active female participants with no history of ankle sprain. To simulate the inversion ankle sprain, we used a simulation platform in which participant's feet were attached and, underneath the right foot strap only, there was a transducer. To induce fatigue, we first recorded the maximal voluntary isometric contraction (MVIC) in eversion. During the induction, the participants were instructed to maintain 70% of MVIC. When strength fell below 60% of MVIC, the protocol was interrupted and the participants were immediately placed on the simulation platform. Before and after fatigue, we conducted 10 sprain simulations in both ankles, randomly decided and simultaneously, the electromyographic signal registered. In the time domain, latency and signal amplitude were analyzed. RESULTS: after fatigue, the latency did not change, however there was a reduction of the signal amplitude. The drop in amplitude can be considered a response to the process of fatigue. This decrease indicates a reduction in the ability to recruit motor units due to changes in the neural input that reaches the muscle. CONCLUSION: muscle fatigue reduces the amplitude of the response of the eversion muscles after ankle sprain. .


INTRODUCCIÓN: el esguince en inversión del tobillo, una de las lesiones más comunes del deporte, muchas veces ocurre en la fase final de un entrenamiento o competición. Aún sabiendo que el esguince es multifactorial, tal característica genera la hipótesis de que la fatiga muscular puede ser un factor de predisposición para el desarrollo de la lesión. OBJETIVO: la presente investigación propone el estudio de la respuesta refleja de los músculos fibular corto y largo en condiciones de fatiga. MÉTODOS: participaron en el estudio 10 voluntarias del sexo femenino sin historial de esguince de tobillo, físicamente activas. Se utilizó una plataforma simuladora del esguince en inversión del tobillo, en la que ambos pies de las voluntarias fueron fijados y solamente debajo del fijador del pie derecho se encontraba un transductor de fuerza. Para inducción de la fatiga inicialmente fue registrada la contracción isométrica voluntaria máxima (CIVM) en eversión. Durante la inducción las voluntarias fueron orientadas a mantener 70% de la CIVM. En el momento en que la fuerza aplicada era menor a 60% de la CIVM el protocolo era interrumpido y las voluntarias inmediatamente posicionadas sobre la plataforma simuladora. Antes y después de la fatiga fueron realizadas diez simulaciones de esguince bilateralmente de forma aleatoria y simultáneamente registrada la señal electromiográfica. El análisis, en el dominio del tiempo, contempló el estudio de la latencia y de la amplitud de la señal. RESULTADOS: después de la fatiga no hubo alteración de la latencia, sin embargo ocurrió reducción de la amplitud de la señal. La caída de la amplitud de la señal puede ser considerada una respuesta al proceso de fatiga. Esa disminución es un indicativo de la reducción de la capacidad de reclutamiento de las unidades motrices provenientes de las alteraciones del input neural que llega al músculo. CONCLUSIÓN: la fatiga muscular disminuye la amplitud de la respuesta de los ...

11.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 28(1): 7-12, 03/abr. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-710096

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi analisar a validade dos parâmetros de potência absolutos e relativos do Running-based Anaerobic Sprint Test (RAST) com base no teste de Wingate (WAnT). Doze voluntários do sexo masculino com idade de 25,50 anos (± 2,32) realizaram os testes RAST e WAnT. Foram observados valores significativos (p < 0,01) de correlação para a potência máxima absoluta (r = 0,76) e para a potência média absoluta (r = 0,74) dos testes, entretanto, os valores relativos apresentaram correlações não significativas (r = 0,54 e 0,27 respectivamente). Todos os parâmetros analisados apresentaram diferenças significativas (p < 0,01) na comparação entre WAnT e RAST. Desta forma, os resultados sugerem que apenas os parâmetros de potência absoluta do RAST são válidos. Assim ao aplicar o RAST para avaliação e/ou prescrição de treinamento, ou em pesquisas científicas, devem ser usados preferencialmente os parâmetros absolutos do teste.


The aim of the present study was to analyze the absolute and relative parameters validity for Running-based Anaerobic Sprint Test (RAST) based on Wingate test (WAnT). Twelve male volunteers aged 25.50 ± 2.32 years old performed both RAST and WAnT. Significant (p < 0.01) correlation values for the absolute maximum power (r = 0.76) and mean absolute power (0.74) was found but the relative mean values did not showed significant correlations for both maximum (r = 0.54) and average power output (r = 0.27). Significant differences (p < 0.01) between WAnT and RAST were found for all assessed parameters. Therefore, the results of the present study suggest that the RAST should be used with caution for prescription training and evaluation, and acquisition of scientific data. The results also suggest that only the absolute parameters of the test are good predictors of anaerobic power.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Trifosfato de Adenosina , Metabolismo
12.
Rev. bras. med. esporte ; 20(2): 92-96, Mar-Apr/2014. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-711771

RESUMO

INTRODUÇÃO: Testes incrementais de corrida permitem a determinação de limiares metabólicos e neuromusculares. O objetivo do presente estudo foi comparar índices eletromiográficos e metabólicos entre dois protocolos incrementais de corrida com diferentes intervalos entre cada estágio de velocidade. MÉTODOS: Participaram do estudo 14 voluntários do sexo masculino. Os protocolos incrementais de corrida em esteira iniciaram em 8 km.h-1, com incremento de 1 km.h-1 a cada três minutos até a exaustão voluntária. Os dois protocolos diferiram quanto aos intervalos entre cada estágio de velocidade: 30 segundos (protocolo 1) e 120 segundos (protocolo 2). O limiar de fadiga eletromiográfico (LFEMG) foi determinado para os músculos reto femoral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmio lateral. Para tanto, o comportamento do valor RMS foi correlacionado em função do tempo de corrida, sendo realizada regressão linear para determinação dos coeficientes de inclinação. O limiar de lactato foi identificado por meio do ponto de inflexão na curva lactato-intensidade e o limiar anaeróbio foi determinado por meio de interpolação linear. Foi aplicado um teste t de Student para dados pareados (p<0,05). RESULTADOS: Foi verificado que o protocolo 2 apresentou velocidade de LFEMG maior do que o protocolo 1, apenas para o músculo BF (p=0,023), o que caracteriza uma resposta específica deste músculo em protocolos incrementais de corrida. CONCLUSÃO: Protocolos de corrida com intervalos de até dois minutos entre os estágios incrementais apresentaram resultados semelhantes para determinação do LFEMG da maioria dos músculos estudados e dos limiares metabólicos. .


INTRODUCTION: Incremental running tests allow the determination of neuromuscular and metabolic thresholds. The purpose of this study was to compare electromyographic and metabolic indexes between two incremental running protocols with different interval durations at each stage of velocity. METHODS: Fourteen male subjects took part in this study. The incremental protocols consisted of treadmill running at an initial velocity of 8 km.h-1, with increments of 1 km.h-1 every three minutes until voluntary exhaustion. The two protocols differed in their intervals between each stage of velocity: 30 seconds (protocol 1) and 120 seconds (protocol 2). The electromyographic fatigue threshold (EMGFT) was determined for the rectus femoris, biceps femoris, tibialis anterior and gastrocnemius lateralis muscles. For this purpose the behavior of the RMS value was correlated according to the running time, performing linear regression to determine the slope coefficients. The lactate threshold was calculated using the point of inflection on the lactate intensity curve and the anaerobic threshold was determined by linear interpolation. A paired student t-test was applied (p<0.05). RESULTS: Protocol 2 was seen to have higher EMGFT values than protocol 1 only for the BF muscle (p = 0.023), which characterizes a specific response of this muscle in incremental running protocols. CONCLUSION: Running protocols with intervals of up to two minutes between incremental stages showed similar EMGFT results for most of the muscles and similar metabolic thresholds. .


INTRODUCCIÓN: Los tests incrementales de carrera permiten la determinación de umbrales metabólicos y neuromusculares. El objetivo del presente estudio fue comparar índices electromiográficos y metabólicos entre dos protocolos incrementales de carrera con diferentes intervalos entre cada etapa de velocidad. MÉTODOS: Participaron en el estudio 14 voluntarios de sexo masculino. Los protocolos incrementales de carrera en cinta de correr se iniciaron en 8 km.h-1, con incremento de 1 km.h-1 a cada tres minutos hasta el agotamiento voluntario. Los dos protocolos diferiron cuanto a los intervalos entre cada etapa de velocidad: 30 segundos (protocolo 1) y 120 segundos (protocolo 2). El umbral de fatiga electromiográfico (LFEMG) fue determinado para los músculos recto femoral, bíceps femoral, tibial anterior y gastrocnemio lateral. Para tanto, el comportamiento del valor RMS fue correlacionado en función del tiempo de carrera, siendo realizada regresión lineal para determinación de los coeficientes de inclinación. El umbral de lactato fue identificado por medio del punto de inflexión en la curva lactato-intensidad y el umbral anaeróbico fue determinado por medio de interpolación lineal. Fue aplicado un test t de Student para datos apareados (p<0,05). RESULTADOS: Fue verificado que el protocolo 2 presentó velocidad de LFEMG mayor que el protocolo 1, sólo para el músculo BF (p=0,023), lo que caracteriza una respuesta específica de este músculo en protocolos incrementales de carrera. CONCLUSIÓN: Los protocolos de carrera con intervalos de hasta dos minutos entre las etapas incrementales presentaron resultados semejantes para determinación del LFEMG de la mayoría de los músculos estudiados y de los umbrales metabólicos. .

13.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 27(4): 521-529, out.-dez. 2013. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-697245

RESUMO

The purpose of this study was to analyze the kinetic responses of running shoes submitted to prolonged use. Four shoes (R1, R2, T1 and T2) were used for 500 km except for T1 which was used for 1000 km. At every 100 km, Ground Reaction Force (GRF) and plantar pressure measurements were collected. In T2, there was a slight trend of increase in Loading Rate of the first peak of GRF with increasing distance. R1, R2 and T1 showed no trend of increase in Loading Rate values. Shoe T1 showed a slight tendency of increase in Loading Rate values when the distance was considered up to 1000 km. All running shoes showed a high variability in peak pressure values, but no trend of increase was observed. On the contrary, T1, T2 and R2 showed a trend of decrease in peak pressure values with increasing use. Therefore, there is no consistent evidence or trend of increase in Loading Rate and Peak Pressure values that would suggest worsening in external load attenuation.


O objetivo foi analisar as respostas dinâmicas em calçados de corrida submetidos ao uso prolongado. Quatro calçados (R1, R2, T1 e T2) foram submetidos ao uso prolongado na corrida. R1, R2 e T2 foram usados por 500 km e T1 por 1000 km. A cada 100 km, foram coletadas a Força de Reação do Solo e a pressão plantar. Em T2, houve uma ligeira tendência de aumento na taxa de crescimento do primeiro pico de força vertical (TC1) com o aumento da quilometragem de uso. R1, R2 e T1 não mostraram tendência de aumento nos valores de TC1. O calçado T1 apresentou uma ligeira tendência de aumento nos valores de TC1 nas quilometragens de uso até 1.000 km. Todos os calçados de corrida mostraram alta variabilidade nos valores de pico de pressão, mas sem tendência clara de aumento. Pelo contrário, T1, T2 e R2 mostraram uma tendência de diminuição dos valores da pressão de pico com quilometragens crescentes de uso. Portanto, não há nenhuma evidência consistente ou tendência de aumento de nos valores de TC1 ou de pico de pressão que pudesse sugerir piora na atenuação de carga externa.


Assuntos
Humanos , Adulto , Atletas , Corrida , Sapatos
14.
Rev. bras. med. esporte ; 19(6): 390-393, nov.-dez. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-697984

RESUMO

INTRODUÇÃO: O padrão vertical anormal da força de reação do solo (FRS) apresenta a assimetria ou mais de dois picos como marcha patológica típica. Uma força típica e assimétrica é a força transiente. Será que a marcha militar é uma espécie de marcha patológica? OBJETIVO: Descrever e analisar a força de reação do solo vertical durante a fase de apoio da marcha militar. MÉTODO: Os participantes foram 20 soldados do Exército Brasileiro que tiveram anteriormente uma lesão nos membros inferiores relacionada com a marcha militar. Duas plataformas de força foram usadas para medir as componentes da FRS (mediolateral, anteroposterior e vertical) durante a marcha. Para cada lado e condição (andar e marcha), cinco amostras para cada pé foram registradas. A análise de variância foi utilizada para comparar os parâmetros da FRS durante o andar e marcha. RESULTADO: O primeiro pico de força foi o mais alto durante a condição de marcha. O pico de força transiente durante a marcha foi maior que o primeiro pico durante o andar. A força mínima foi a maior durante a marcha. CONCLUSÃO: A análise das forças de reação do solo marcha militar mostra uma força vertical transiente que não está normalmente presente no padrão de marcha normal.


INTRODUCTION: The abnormal vertical ground reaction force (GRF) pattern presents the asymmetry or the presence of more than two peaks as typical pathological gait. The typical asymmetric force is the transient force. Is the military marching a kind of pathological gait? OBJECTIVE: To describe and analyze the vertical ground reaction forces during the stance phase of the military marching. METHOD: Participants were 20 Brazilian Army soldiers who previously had an injury in the lower limbs related to the military marching. Two strain-gauge force platforms measured the GRF components (mediolateral, anterior posterior; and vertical components) during gait. To each side and condition (gait and marching) five samples for each foot were recorded. One-way analysis of variance (ANOVA) was used to compare the GRF parameters during gait and marching. RESULTS: The first force peak was the highest during the marching condition. The first force peak was the highest during marching condition. The peak transient force during marching was higher than the first peak during gait. The minimum force was higher during marching. CONCLUSION: The analysis of ground reaction forces in military marching shows a transient vertical force that is not usually present in normal gait pattern.


INTRODUCCIÓN: El estándar vertical anormal de la fuerza de reacción del suelo (FRS) presenta la asimetría, o más de dos picos, como marcha patológica típica. Una fuerza típica y asimétrica es la fuerza con efecto transiente. ¿Será que la marcha militar es un tipo de marcha patológica? Objetivo: Describir y analizar la fuerza vertical de reacción del suelo durante la fase de apoyo de la marcha militar. MÉTODO: Los participantes fueron 20 soldados del Ejército Brasileño, quienes tuvieron antes una lesión en los miembros inferiores relacionada con la marcha militar. Se usaron dos plataformas de fuerza para medir los componentes de la FRS (mediolateral, anteroposterior y vertical) durante la marcha. Para cada lado y condición (andar y marcha), se registraron cinco muestras para cada pie. El análisis de la variación fue utilizado para comparar los parámetros de la FRS durante el andar y la marcha. RESULTADO: El primer pico de fuerza fue el más alto durante la condición de marcha. El pico de fuerza, con efecto transiente durante la marcha, fue mayor que el primer pico durante el andar. La fuerza mínima fue mayor durante la marcha. CONCLUSIÓN: El análisis de las fuerzas de reacción del suelo, en la marcha militar, muestra una fuerza vertical, con efecto transiente, que normalmente no está presente en el estándar de marcha normal.

15.
Rev. bras. med. esporte ; 19(5): 359-362, set.-out. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-696053

RESUMO

OBJETIVO: Propor um método de familiarização individualizado para saltos verticais e verificar o seu efeito na variabilidade intrassujeito. MÉTODOS: Cinquenta e três homes (média ± DP; idade 23,5 ± 3,3 anos; estatura 1,76 ± 0,08 m; massa 72,8 ± 8,6 kg; percentual de gordura 12,9 ± 5,2%) realizaram sucessivos saltos até atingir o nível de estabilidade proposto. Após 48 h este processo era repetido e a estabilidade entre dias era verificada, se necessário, mais sessões eram realizadas. O nível de estabilidade foi determinado por um teste z, com intervalo de confiança de 95%. Após o processo de familiarização, duas sessões experimentais adicionais foram realizadas para determinar a confiabilidade do desempenho no salto agachado (SA) e no salto com contramovimento (SCM). O coeficiente de variação e o erro padrão de medida foram determinados individualmente (CVi e EPMi). Um teste t pareado foi realizado para verificar diferenças no CVi e EPMi antes e depois do processo de familiarização. RESULTADOS: O CVi apresentou uma redução significativa após o processo de familiarização (p < 0,001), alterando de 5,01 ± 2,40% para 2,95 ± 0,89% no SA e de 4,50 ± 2,19% para 2,58 ± 0,81% no SCM. O mesmo ocorreu para o EPMi variando de 1,29± 0,53 cm para 0,83 ± 0,25 cm no SA e de 1,35 ± 0,51 cm para 0,83 ± 0,26 cm no SCM. CONCLUSÃO: o método de familiarização individualizado proposto reduziu significativamente a variação intrassujeito, permitindo maior poder estatístico em estudos experimentais e maior sensibilidade para ferramentas de monitoramento do desempenho.


OBJECTIVE: The aim of the present study was to propose an individualized familiarization method for vertical jumps and to verify its effect on intra-subject variability. METHODS: Fifty three men (mean ± S.D.; age 23.5 ± 3.3; height 1.76 ± 0.08 m; mass 72.8 ± 8.6 Kg; body fat 12.9 ± 5.2%) performed successive jumps to reach the proposed stability level. After 48 hours, this process was repeated and the stability between the days was verified; if necessary, more sessions were performed. The stability level was determined by a Z-Test with a confidence interval of 95%. After the familiarization process, two additional experimental sessions were performed in order to determine the reliability of the performance in the Squat Jump (SJ) and the Countermovement Jump (CMJ). The coefficient of variation and standard error of measurement were determined individually (CVi and SEMi). A paired T-Test was performed to verify differences in the CVi and SEMi before and after the familiarization process. RESULTS: The CVi presented a significant reduction after the familiarization process (p < 0.001), changing from 5.01 ± 2.40% to 2.95 ± 0.89% in the SJ. The CVi also changed in the CMJ (from 4.50 ± 2.19% to 2.58 ± 0.81%). The same also occurred with the SEMi in both the SJ and the CMJ, changing from 1.29 ± 0.53 cm to 0.83 ± 0.25 cm in the SJ and from 1.35 ± 0.51cm to 0.83 ± 0.26 cm in the CMJ. CONCLUSION: The proposed individualized familiarization method significantly decreased intra-subject variability, which allows for a higher statistical power in the laboratorial setting and a greater sensitivity for performance monitoring tools.

16.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 27(2): 179-186, abr.-jun. 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-678362

RESUMO

A corrida e o ciclismo realizados com uma mesma duração e intensidade podem apresentar diferentes respostas biomecânicas e metabólicas durante um protocolo de fadiga devido à sobrecarga mecânica e à especificidade técnica de cada modalidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da fadiga proveniente de uma corrida de 10 km, precedida por ciclismo ou corrida, no padrão de passada e no sinal eletromiográfico (EMG). Nove triatletas do sexo masculino com tempo de prática superior a dois anos participaram do estudo. Os testes foram realizados em duas etapas: corrida do "triathlon" (40 km de ciclismo seguidos de 10 km de corrida) e corrida prolongada (corrida com duração igual ao tempo que o atleta levou para percorrer os 40 km de ciclismo, seguidos de mais 10 km de corrida). Uma análise cinemática (frequência e amplitude de passada) e eletromiográfica correspondentes às 10 passadas registradas no 5º km de cada corrida foi realizada. As curvas de EMG foram retificadas e filtradas para cálculo das curvas de RMS. A partir da média das curvas de EMG foram obtidos os valores de pico de RMS para os músculos reto femoral, vasto lateral e bíceps femoral. Maiores valores de frequência de passada e do sinal EMG do músculo bíceps femoral foram obtidos na corrida prolongada quando comparada com a corrida do "triathlon". Esses resultados parecem estar relacionados a maior fadiga proveniente da corrida prolongada devido às maiores exigências mecânicas...


Running and cycling executed with the same duration and intensity may produce different biomechanical and metabolical responses during a fatigue protocol due to the mechanical overload and technical specificity of each modality. The purpose of this study was to evaluate the fatigue effects resultant from a 10 km running, preceded by cycling or running, on the stride pattern and electromyographic (EMG) signal. Nine male triathletes with over two years of experience participated in the study. The tests were carried out in two phases: triathlon running (40 km of cycling followed by 10 km of running) and prolonged running (running with equal duration of time of the 40 km of cycling, followed by more 10 km of running). Kinematic analysis (stride frequency and amplitude) and EMG analysis were performed on ten strides recorded at the 5th km and at the 10th km (final running period). The EMG curves were rectified and filtered prior to the calculation of the RMS curves. From the average of the ten EMG curves, the peak RMS values for the following muscles were obtained: rectus femoris, vastus lateralis, biceps femoris. Higher stride frequency and EMG signals were obtained for biceps femoris muscle on the prolonged compared to the triathlon running. These results seem related to a higher fatigue in the prolonged running due to it's higher mechanical demands...


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Ciclismo , Fenômenos Biomecânicos , Eletromiografia , Fadiga , Corrida
17.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 15(1): 16-26, jan.-fev. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-666148

RESUMO

Ground reaction forces (GRF) and electromyographic activity form a part of the descriptive data that characterise the biomechanics of gait. The research of these parameters is important in establishing gait training and understanding the impact of amputation and prosthetic components on movement during the act of walking. Therefore, this case series describes the GRF and electromyographic activity in the gait of transfemoral amputees. A force plate was used to measure GRF, and an electromyographic system monitored the vastus lateralis, biceps femoris, tibialis anterior, and gastrocnemius lateralis muscles of the non-amputated leg. The average vertical and anteroposterior GRF time-curves, average electromyographic activity, and descriptor variables were then analysed. We observed decreases in vertical and anteroposterior GRF magnitudes as well as in anteroposterior GRF descriptor variables during the propulsive phase in the amputated leg. There were increases in phasic muscle activity and co-activation in the non-amputated leg. We concluded that, during walking, the unilateral transfemoral amputees (who were analysed in this case series) developed lower GRF in the amputated limb and a longer period of electromyographic activity in the non-amputated limb.


O comportamento da Força de Reação do Solo (FRS) e a atividade eletromiográfica formam uma parte dos dados que caracterizam a biomecânica da marcha. O estudo destes parâmetros é importante para a recuperação da locomoção e para compreensão do impacto da amputação e dos componentes protéticos nos movimentos desenvolvidos no andar. Portanto, esta série de casos tem como objetivo descrever a atividade eletromiográfica e a FRS de amputados transfemorais. Para mensurar a FRS, foi utilizada uma plataforma de força e um sistema de eletromiografia monitorou os músculos vasto lateral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmio lateral da perna não-amputada. As médias das componentes vertical e ânteroposterior da FRS, a atividade eletromiográfica e variáveis descritivas foram analisadas. Foi observado uma diminuição da magnitude da FRS vertical e ânteroposterior e das variáveis descritivas da componente ânteroposterior da FRS durante a fase de propulsão na perna amputada. Houve aumento na atividade fásica muscular e co-ativação na perna não-amputada. Pode-se concluir que os amputados transfemorais unilaterais analisados nesta série de casos desenvolveram menor FRS na perna amputada e longos períodos de atividade eletromiográfica na perna não amputada durante a marcha.

18.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 26(2): 181-192, abr.-jun. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-640290

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi investigar a contribuição dos parâmetros biomecânicos para o desempenho do salto vertical com contramovimento (SV) e SV precedido de corrida (SVcorrida) em 19 jogadoras da seleção brasileira adulta de basquetebol feminino (26,2 ± 4,7 anos; 1,81 ± 0,07 m; 75,6 ± 12,6 kg; 20,4 ± 6,0% de gordura). Foram considerados os picos de força passiva (PFPa) e propulsão (PFP), tempo para alcance dos picos de força passiva (TPFPa) e propulsão (TPFP), "load rate" (LR), taxa de desenvolvimento de força (TDF), tempo de fase excêntrica (Texc) e concêntrica (Tcon). A análise de componentes principais revelou que 50,86% da altura de SV foi explicada por PFPa, TPFPa, LR, Texc e TPFP, e que 43,28% de SVcorrida foi explicada por PFPa, TPFPa, LR, PFP. Esses resultados sugerem que parâmetros temporais parecem contribuir de maneira mais significativa para o desempenho de salto, porém diferentes tipos de salto podem demandar comportamentos distintos de parâmetros biomecânicos.


The aim of the study was to investigate the contribution of biomechanics parameters to counter-movement jump (CMJ) and CMJ preceded by run (CMJrun) in nineteen female basketball players from Brazilian National Team (26.2 ± 4.7 years; 1.81 ± 0.07 m; 75.6 ± 12.6 kg; 20.4 ± 6.0 % body fat). The parameters analyzed were passive (PaPF) and propulsion peak force (PPF), time to passive (TPaPF) and propulsion peak force (TPPF), load rate (LR), rate of force development (RFD), eccentric (Texc) and concentric phase duration (Texc). The principal component analysis showed that 50.86% of CMJ performance was explained by PaPF, TPaPF, LR, Texc and TPPF, and 43.28% of CMJrun was explained by PaPF, TPaPF, LR and PPF. These findings suggest that temporal parameters appear to have greater contribution to jump performance. Moreover, different types of jumps appear to induce distinct behavior of biomechanics parameters.


El objetivo de este estudio fue investigar la contribución de parámetros biomecánicos para el rendimiento de salto vertical con contra movimiento (SV) e SV precedido de carrera (SVcarrera) en diecinueve jugadoras de baloncesto de la selección brasileña femenina adultas (26,2 ± 4,7 años; 1,81 ± 0,07 m; 75,6 ± 12,6 kg; 20,4 ± 6,0% de grasa). Fueran considerados el pico de fuerza pasiva (PFPa) y propulsión (PFP), tiempo para llegar a picos de fuerza pasiva (TPFPa) y propulsión (TPFP), la tasa de carga (LR), tasa de desarrollo de fuerza (TDF), tiempo de la fase excéntrica (Texc) y concéntrica (Tcon). Las análisis de los componentes principales mostraron que 50,86% da la altura de SV fue explicada por PFPa, TPFPa, LR, Texc y TPFP, y que 43,28% de SVcarrera fue explicada por PFPa, TPFPa, LR, PFP. Los resultados sugieren parámetros temporales parecen contribuir más significativamente para rendimiento del salto pero, diferentes tipos del salto pueden demandar comportamientos distintos de los parámetros biomecánicos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Desempenho Atlético , Basquetebol , Fenômenos Biomecânicos
19.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 25(spe): 15-24, out.-dez. 2011.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-624584

RESUMO

Trata o artigo da contextualização da biomecânica enquanto disciplina acadêmica que compõe o corpo de conhecimento da Educação Física e do Esporte. São discutidos aspectos relacionados à fundamentação metodológica da avaliação do movimento humano; aspectos históricos; e as perspectivas da aplicação dos conhecimentos de natureza biomecânica para a prática profissional na Educação Física e no Esporte. No que se refere às aplicações profissionais, especial ênfase é dada aos esforços objetivando a otimização do desempenho esportivo, a detecção de soluções para promover a qualidade de vida, e o controle das lesões.


The paper discusses the context of biomechanics as an academic discipline that composes the body of knowledge of Physical Education and Sports. This review discusses methodological aspects related to the basis of evaluation of human movement, historical aspects, and perspectives of applying knowledge of biomechanics to the nature of professional practice in Physical Education and Sport. Concerning to professional applications, particular emphasis is given to efforts aiming at the optimization of sports performance, the detection of solutions to improve the quality of life, and the control of injuries.


Assuntos
Humanos , Desempenho Atlético , Fenômenos Biomecânicos , Movimento , Prática Profissional , Qualidade de Vida
20.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 25(4): 583-591, out.-dez. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611282

RESUMO

The prolonged use of a running shoe is thought to affect the efficiency of its impact attenuation properties. However, its effect over biomechanical variables has yet not been well understood. The aim of this study was to examine the influence of running shoe usage on ground reaction force and plantar pressure parameters. Three male runners received four running shoes each to use at their training sessions. The Gaitway System was used to register the vertical component of the ground reaction force, whereas the contact area and peak plantar pressure at different regions of the foot were assessed via the the F-scan System. Data collection occurred at baseline (when the shoes were new - New) and after 100, 200 and 300km of use. The first peak decreased significantly from New to 300km (p < 0.01) and the loading rate showed a significant decrease at 200km in relation to the New condition (p < 0.01). Total area increased significantly from New to 100km (p < 0.01) of use and maintained a similar value when compared with the other conditions. There was a continuous and significant decrease (p < 0.01) on forefoot peak pressure as the mileage increased from New to 300km. The hallux peak pressure values were significantly smaller (p < 0.01) at 300km when compared with the New condition. Considering that the first peak, loading rate and plantar peak pressure values did not increase and that the plantar total contact area increased, it can be concluded that the running shoe did not suffer consistent alterations in ground reaction force and in plantar pressure after 300km of use.


Acredita-se que a eficiência do calçado seja afetada pelo uso prolongado, mas as alterações biomecânicas ainda não estão bem compreendidas. O objetivo deste estudo é analisar a influência do uso de calçados de corrida na força de reação do solo e os parâmetros de pressão plantar. Três corredores do sexo masculino receberam quatro calçados de corrida para usarem em suas sessões de treinamento. O Sistema Gaitway e o Sistema de F-scan foram usados para registrar a força de reação do solo e parâmetros pressão plantar em diferentes regiões do pé. As coletas ocorreram em quatro momentos: novo e 100, 200 e 300 km de uso. O primeiro pico diminuiu da condição novo para os 300 km de uso (p < 0,01). A taxa de crescimento 1 diminuiu aos 200 km em relação às condições novas (p < 0,01). A área total aumentou aos 100 km (p < 0,01) de uso e manteve valores semelhantes e mais altos até 300km. No pico de pressão antepé, houve uma diminuição progressiva (p < 0,01) como o aumento quilometragem e os valores de pico de pressão do hálux foram significativamente menores (p < 0,01) aos 300 km do que na condição novo. Como o primeiro pico, a taxa de crecimento 1 e os picos de pressão plantar não aumentaram e a área de contato plantar total aumentou. Conclui-se que o calçado de corrida não sofreu alterações consistentes na força de reação do solo e na pressão plantar após 300 km de uso.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Fenômenos Biomecânicos , Corrida
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA